sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um dia de cão, em uma semana de cachorrada...


Roubaram meu N95, pequeno prejuízo de 1600 reais. Mas o dia de cão mesmo foi no amanhecer seguinte. Veja como nesse país a BUROCRACIA é o que mais mata as pessoas do coração:

Como já citei, antes de ontem tive o meu celular roubado por um grupo de maus elementos que atua no terminal da Cohab. Meu aparelho era um Nokia N95 de 8GB, e o meu plano telefônico é pós-pago, então para que esses subprodutos da marginalidade não utilizassem de maneira ilícita (além da própria forma em si de obtenção do aparelho), para praticar outros crimes talvez, eu entrei em contato com a operadora e solicitei que o IMEI do aparelho e o chip fossem bloqueados. Porém, ontem fui a uma franquia da operadora para resgatar o meu chip, afinal, sou estudante de comunicação e necessito me comunicar com todos do meu circulo pessoal, social e profissional. Quando cheguei à franquia me informaram que eu precisava entrar em contato com a central da operadora para solicitar o desbloqueio do Chip para só então resgatá-lo.

Fiz todos os procedimentos que me foram indicados, mas como ainda não fazia 24h que eu tinha bloqueado minha linha por roubo, o procedimento de recuperação do chip não pode ser realizado. A essa hora era meio dia e fui para casa comer, pois estava roxa de fome.

Depois de almoçar, descansei e liguei para a central para efetuar o desbloqueio, ocorreu tudo bem, mas eu teria que voltar na franquia pra resgatar o chip. Chegando lá o sistema estava fora do ar, o que me deixou por cerca de 2h a espera do bendito restabelecimento. Ele não voltou, e o pior ainda está por vir...

Depois de ter esperado quase a tarde inteira para obter um serviço que não foi devidamente prestado, fui informada que a loja já iria ser fechada, o que muito me agradou tendo em vista que lá fora caía uma chuva torrencial. Mas como a loja ia fechar preferi (como se tivesse escolha) ir embora, afinal, tinha de ir à faculdade. E como desgraça pouca não tem graça, quando me aproximei da calçada, um simpático troglodita por quem cultivo grande estima me deu um banho completo ao passar com seu ônibus em alta velocidade por uma poça d’água.

A cautela anterior para evitar a chuva era agora desnecessária (a chuva estava mais seca que eu), então marchei até a parada de ônibus para, quem sabe, conseguir embarcar em um. Sou brasileira, universitária, estagiária e assalariada (leia-se, respectivamente: insistente, pobre, escravizada e dependente das remessas mensais do meu pai), e assim sendo, a compra de um carro ainda não cabe no meu orçamento.

Joseph Climber teria inveja da minha força de vontade, pois encharcada cheguei à parada e consegui embarcar em um ônibus que miraculosamente parou quando solicitei. Mas você precisava ver como todos me olhavam com cara de quem está adorando me ter toda molhada em um ônibus cheio.

Desembarquei no terminal de integração e peguei outro coletivo a fim de chegar na faculdade, e é aqui que nos aproximamos do clímax da história. Tal qual estivesse no metrô de São Paulo no início de uma viagem de quatro horas para chegar ao trabalho, no coletivo que peguei aqui em São Luís estava uma espécie rara (mas infelizmente ainda não em extinção) que por todo o trajeto manteve contato a fim de conhecer-me melhor. Pois é, “contato”. Imagine ser apresentado a um deficiente visual e ele tocar-lhe a face e outras partes do corpo a fim de conhecer-lhe fisicamente; pois é, algo natural. Mas o tal “paulista” no coletivo de São Luís enxergava perfeitamente, e ainda assim fui mapeada por inteiro, com direito a checagem de código de barra, leitor biométrico, selo de segurança holográfico e breves informações em braile. O mais curioso é que durante este percurso fui confundida com menino duas vezes. Sei que tenho aparência jovem (eufemismo) e um visual diferenciado do comum (eufemismo²), mas que o mundo saiba: SOU RACHA!!!

Cheguei à faculdade super atrasada, completamente molhada, assediada, frustrada, quase levei falta devido o horário, mas consegui assistir a aula (uma parte dela) e, finalmente, fui para casa.

Já à noite, trancada na cela do meu apartamento (o mundo lá fora é perigoso), fiz um balanço dos últimos dias da minha vida:
ü  O encanamento da pia da cozinha está quebrado;
ü  Fui roubada, tendo prejuízo de R$: 1620,00;
ü  Fui á franquia resgatar meu chip duas vezes em um só dia e não consegui;
ü  Levei um banho d’água de um coletivo, permaneci na chuva cerca de 40 minutos, fui constrangida por meus companheiros de coletivo pelo fato de estar molhada;
ü   Em um único dia gastei 9,00 reais de passagem (isso porque sou universitária e pago meia tarifa);
ü  Fui assediada em um coletivo lotado;
ü  Fui confundida com um menino;
ü  Quase levei falta na faculdade;
ü  E agora, protegida no conforto do meu lar, assistir à propaganda da OI com o hino da torcida do Brasil na copa: Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...

Mas como diz o meu amigo Xeleléu: A vida é boa! A vida é bela!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Em meio a aula de novas tecnologias

conversas paralelas, o professor corrigindo as provas (trabalho dele não feito), a negrada na farra e eu aqui postando no meu blog. Ê vida boa!
Para mais contatos rápidos, acesse:
twitter.com/Daltacea

segunda-feira, 12 de abril de 2010

09.04.2010 - Resumo de tudo


Após uma tarde de desentendimentos, brincadeiras estressantes, a garganta inflamada, uma raiva dominadora, é chegada a hora de partida. Mas antes disso, um banho para esfriar a cabeça, e algumas palavras de acerto, resistência minha, insistência sua. Enfim um acordo: cartas para você...
No escuro da sala, já é noite, a paz volta a reinar entre nós. Esse lance de reconciliação é mesmo algo bem, só não quero que vire um ciclo vicioso, isso pode ter lá suas vantagens, porém defendo a teoria que monotonia/rotina mata.
No momento só sei que está tudo bem e, prefiro que continue assim, amanhã é um longo dia para curtir o ócio, pois amo muito tudo isso...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

E é isso que a vida tem de bom

Pensamentos insanos,
Desejos aflorados,
Tremedeira, batatas,
Biscoitos, pão e café com letie,
Seguidos de conversas paralelas com meu aprendiz de 2m.
Assim foi mais uma manhã inteira de trabalho...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não sei mais o que fazer


Estou lutando contra certos sentimentos. Sentimentos estes que diz pra eu te mandar para o quinto do inferno, mas penso milhões de vezes antes executá-los, porém, lembro que não sou sádica o bastante para provocar dor nos outros, se é que tenho esse poder.
Juro-te que ontem foi à gota d'água para tudo, ou quase tudo, ligações não atendidas, aquele sono do "capeta", não que eu tenha algo contra o seu sono, porém o excesso dele, no meu ponto de vista, está atrapalhando a relação.
Não me importa que durma, mas gosto de coisas e ultimamente não as faço como desejo porque mais uma vez você está dormindo e devo imaginar que sabe o quanto detesto fazer coisas quando estou sozinha...
Sinceramente, não quero que pense que sou a dona da razão, tenho ciência dos meus erros e mania teimosa em ser pavio curto e impaciente, bruta às vezes. Mas quero deixar claro meu caro que todas as vezes que me ligaste, não hesitei em atender, e nos momento nos quais não foram possíveis, retornei assim eu pude e o fato do meu sono nunca foi motivo para chateações.
Querido a noite foi ótima porém não perfeita, afinal não estavas lá como o combinado, e o motivo disso não há ninguém melhor do que você para saber. Não quero que peça desculpas, não quero explicações suas, não quero que diga nada, e confesso que na verdade não quero nenhum tipo de atitude de sua parte, sugiro que guarde-as para consigo mesmo, o eco delas devem pairar na sua mente e talvez te dizer algo, caso contrario, o nada (conjunto vazio) já te basta. E o fato de eu estar escrevendo hoje (coisa raríssima) é só para registrar minha indignação mesmo.