quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Na tentativa de fazer um artigo na aula de Lab. Midia Impressa III, consegui fazer o que no máximo se denominaria opnião do leitor, mas foi válida a intenção.


Estamos em pleno período eleitoral e certo dia consultando a minha mente cheguei a seguinte indagação: Eleições ou Ilusões em quatro e quatro anos?

Bom, preferi verificar o motivo de tal duvida e cheguei a um que a meu ver é cabível: a ideia de milagres ou promessas deles só acontecem justamente em ano eleitoral.

Sou estudante de comunicação social, em uma faculdade do meio privado e tenho de me deslocar do bairro onde moro até a IES. Para tal trajeto tenho de escolher entre qual engarrafamento pegar se é o da Forquilha e extensão da Av. Guajajaras, o do Anil e João Paulo ou do elevado João do Vale (Cohama) e Ponte do Caratatiua. Escolha difícil de se fazer no inicio, mas acabei me acostumando, é que a rotina ajuda. Certo dia, liguei a TV bem no instante em que um candidato ao governo estadual sobrevoava a grande São Luís indicando os locais onde serão construídos viadutos, vias expressas pontes e etc. se eleito é claro, com o intuito de desafogar o não caótico (se comparado a São Paulo), mas estressante, trânsito da capital maranhense. .

Ora meus caros, há dois anos que moro aqui e há cerca de cinco, frequento esta cidade e as promessas são as mesmas, estão apenas camufladas por um jargão de que O Maranhão não pode parar ou será que é O novo governo do Maranhão? Não preciso ter o desprazer de citar nomes, mas El Bigodon vestido de saia já deve bastar para alguns se nortearem na ideia.
Vivemos em um mundo de hipocrisias e verdadeiras amnésias, caracterizado pela música de Martinho da Vila, Balaio De Gato E De Rato. Muitos percebem, mas ignoram e outros simplesmente não fazem ideia do que se passa na corrida por um lugarzinho sequer no Executivo
Ah! Sem falar nas oposições, que parecem estar em ringes de luta livre contra seus adversários. Pobre ironia, os opositores apenas não tem a sincera consciência que quem é de esquerda quando assume o poder sempre vira de direita, faz casamento com empresas de comunicação e parlamentares, e se contentam com o exercício da diplomacia ao fim do mandato. Engraçado não é?
È engraçado, mas infelizmente isto ainda é Brasil. Um país democrático que obriga seu suado povo a votar, o mantém burro e manipula os coitadinhos a eleger lobistas e corruptos que representam a si mesmo quando uma nação carece, legislando em causa própria ou aprovando leis que só terão efeitos quando seus mandatos já são extintos, que é para não ser pegos com dinheiro na meia, na cueca ou ganhar duzentas vezes na loteria e usar o nome de Deus em vão, dizendo ter sido abençoado por ele em suas apostas. Acredito que é hora de mudar, é hora de o Povo ser Povo! E abandonar aquele belo exercício de ser povo em lotação de estádio em final de campeonato de futebol, de doar pro Leão Esperança e votar em quem paga mais.



                                                                                                                                     Dahlia Ferreira